quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Eu ,

Eu,
Eu era um espantalho frágil.
Eu era um fantoche que toda a gente pegava.
Eu era um boneco nas mãos de um suicida.
Eu era o ponto negro, lá no fundo do túnel.
Numa noite, onde a chuva não parava...e,
E que eu mal via a lua, pensei !
Ela ( lua ), ali, tão batalhada e nunca se deixa ser comandada.
Eu era, tal e qual um drogado...
Drogado que depende das suas drogas,
Eu que dependia das pessoas.
Eu era inocente,
Eu era cruel comigo mesmo.
Usava meu coração como moeda de troca,
Largava minha alma para ver tudo feliz.
Dependente era.
No meio da ventania, enquanto meu cabelo sobrevoava,
Mudei, meti ao chão minha personalidade falsa.
Montei uma nova, vendo a memórias passadas.
Memórias que me fazem pensar nos tempos que baixei as armas,
Memórias que me fazem lembrar do falhado que era.
Memórias que me fazem lembrar das minha brincadeiras com as canetas.
Memórias que me fazem acordar para o mundo.
Ergui uma nova bandeira da minha vida,
Tracei novas rotas de rotina...
Hoje, tenho a personalidade que sonhava em criança.
Personalidade forte e única.
Lido bem com aqueles psicopatas que tentam acabar comigo,
Dou-me bem com aqueles terroristas que insistem em plantar bombas na minha frente.
Abraço meus inimigos.
Insultos que nem me atingem, noto inveja entre eles.
Inveja que não mata, mas rói.
Eu sou um espantalho forte.
Eu sou um fantoche que só eu pego.
Eu sou um boneco nas minha mãos,
Eu sou a luz do túnel.

by:nandooooo.

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