segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O primeiro suspiro de frustação foi lançado

Acordou a pensar que seria feliz,
É o catorze de fevereiro, o poeta está apaixonado
E sai de casa sorrindo para tudo, feliz se sentia.
O dia parecia correr bem, parecia ser diferente de todos os outros,
Sempre com os phones no ouvido, sempre a ouvir a batida da bateria,
Queimando a ponta do seu cigarro apercebe-se da normal monotonia.
Lá estavam sempre as mesmas pessoas, a escola, o trabalho
O primeiro suspiro de frustação foi lançado.
O seu telemóvel não tocava e ele(poeta) desesperava,
O dia começara a tornar-se enorme
E as horas duras de passar.
Entrou no mesmo sítio de todos os dia,
Música calma estava a passar para que todos a ouvissem,
O seu coração sente-se ameaçado.
Como se resolvesse todos os enigmas,
Pegou nas cartas, fazendo truques de ilusionismo tenta abstrair-se do quotidiano
Passou horas nisto.
O seu telemóvel não tocava e ele(poeta) desesperava,
O dia começara a tornar-se enorme
E as horas duras de passar.
Nem força para combater o ritmo do jogo tinha,
Mas recebe um olá teu?
Foi, mas só foi mesmo olá
A partir daí começou a sentir-se excluído e esmagado.
Tentou encontrar a peça que falta no teu puzzle,
Procurou o sinal de igual que falta na tua equação mas sem sucesso.
A manhã de 14 passou-se.
Veio a tarde.
Telemóvel de novo calado,
Phones no ouvido fazendo o seu trabalho com esperança de uma mensagem tua.
Chega uma música mais acústica
E o consciente lembra-o do episódio passado numa noite passada.
Uma lágrima caiu-lhe do olho e disfarçando limpa-a muito rapidamente,
Sente uma mão no ombro e ignora (sabendo que não eras tu, de certeza).
Chegou a altura de apresentar o seu vídeo,
Para não fugir à regra do dia, a apresentação foi um fiasco.
Senta-se de novo, ouve os outros e surpreendido fica,
Tira a conclusão que é fraco e que não aguenta com a pressão.
O seu telemóvel não tocava novamente e ele(poeta) desesperava,
O dia começara a tornar-se enorme
E as horas duras de passar.
Sente-se sozinho,
E quando nos sentimos sozinhos, há quem diga para ouvir o nosso coração.
Foi o catorze de fevereiro

by:nandooooo.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

- e eu não sou poeta

Para muitos a base da vida é o que produzem,
A fonte vital é o que dizem.
Mais do que os outros, pensam que são.
Acordem para a vida,
Despertem para o quotidiano.
Deixem de querer ser os maiores,
A lei vida é a do menor esforço, claro !
As pessoas desejam o futuro,
Mas só com metáfora ou personificações.
Nesta sátira rotina, todos querem ser grandes.
Olhem para os poetas,
Vejam a maneira de agir ...
Vivem simples, mesmo assim felizes.
Não sou herói, nem Rei, nem nenhum Deus,
Nem sequer poeta sou, mas ...
Mas quero adiantar o relógio,
O relógio, para que toque e que acorde aquele pobres farrapos.
A sirene dos socorros que toque,
Os barcos que buzinem quando tiverem a chegar à costa.
Apaguem a luz do farol,
Para que esta sociedade choque com a realidade.
Vamos para a frente,
Esqueçam a superioridade,
E eu não sou poeta !

by: nandooooo.